Projecto de formação para mulheres desempregadas
O que são as “fadinhas do Lar”?
São um projecto de formação para raparigas e mulheres desempregadas, que através deste curso tem possibilidade de aprender e qualificar melhor o “saber trabalhar” como empregadas domésticas na casa de alguém.
Porquê um curso?
Pela experiência que temos é cada vez mais importante a qualificação e actualização sobre tudo o que vai aparecendo também no mundo doméstico tal como, os novos electrodomésticos, receitas, etc. Por outro lado, quem precisa de ajuda em casa normalmente não esta lá, logo as nossas formandas precisam de estar preparadas para gerir uma casa que lhes é entregue.
O que é que se aprende?
Aprende-se um pouco de tudo…pôr e servir à mesa, engomar peças tão diferentes como calças, camisas ou lençóis, aspirar, limpar pratas ou vidros, atender um telefone ou tomar conta de um recado, agir em situações de emergência, cozinhar…também abordamos noções de apresentação, formas de comunicar e estar com pessoas, para além de lhes incutir os seus deveres e os seus direitos. O direito a uma remuneração digna e justa; o direito, depois de uma fase de experiência, à segurança social e o direito a ser bem tratada e acolhida.
Porquê o nome de “Fadinhas do Lar”?
Porque é uma forma ternurenta de explicar o que uma boa empregada doméstica pode significar numa casa. Que ao organizar e gerir a casa de alguém pode contribuir para a felicidade e o bem-estar de uma família. Quem não gosta de ter uma casa limpa, arrumada por alguém de confiança? Quem não gosta de ter uma “fadinha” que faça esta magia?
A Casa Grande consegue arranjar trabalho para todas as formandas?
Temos como preocupação e objectivo arranjar-lhes colocação, especialmente porque passámos muitas horas de formação, para além das referências que a Casa Grande tem delas. Depois do curso terminar começa a fase de procurar locais de emprego para as colocar.
As formações vão continuar?
Pensamos que sim. Enquanto houver disponibilidade por parte da Casa Grande para acolher e apoiar a formação de pessoas em situação de desemprego, nós voluntárias, continuaremos disponíveis para colaborar na sua formação. Gosto muito de ajudar e estar ao lado destas raparigas.
Como pode a comunidade alargada ajudar esta iniciativa?
Sinalizando as raparigas ou mulheres que queiram qualificar-se para serviço doméstico e ao mesmo tempo divulgando este projecto, para que as nossas formandas encontrem locais de trabalho. Que bom seria se todas as raparigas que até nós chegam, conseguissem empregar-se…
NR. Ana Salema Garção é uma voluntária da Casa Grande e desde 2006 dedica-se, neste centro, à formação de empregadas domésticas. Foi responsável por 3 cursos e desde Janeiro partilha o projecto das “Fadinhas do lar” com outras voluntárias; a Isabelinha Boullosa (ligada ao ATL há muitos anos na área de formação) e a Luísa Costa na área de divulgação e colocação no mundo do trabalho.
sexta-feira, 9 de março de 2007
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