Trabalhar o barro...

...teve direito a uma pequena filmagem de uma equipa da RTP que veio visitar o nosso centro para fazer pequenos apontamentos sobre a vida diária do nosso centro.
Quando a reportagem passar, daremos noticias.

Falando de Português Lingua Não Materna...

...eu sou a Fátima e através da minha Escola, a Secundária de S.João do Estoril, dou apoio na Casa Grande da Galiza a jovens e adultos; trabalho para a sua integração em Portugal.



As aulas acontecem às terças e quintas das 19h15 às 20h45. Quando por alguma razão tem de haver alguma alteração, como aconteceu na última semana, envio " sms " para todos os alunos e reponho as aulas.

O público é sobretudo jovem.



São na sua maioria moldavos e ucranianos. Temos uma aluna alemã e, recentemente, um aluno colombiano. Alguns alunos deixaram de vir, porque arranjaram trabalhos na horas das aulas.



Os alunos estão na sua maioria desempregados e à procura de trabalho, no que tentamos ajudar. Por exemplo, na última terça-feira, uma aluna das minhas aulas na Escola de S. João veio à aula da Galiza. Trata-se de uma Filipina. Neste momento está a tentar arranjar trabalho para um dos alunos de nacionalidade moldava da Galiza.

Este é apenas um dos exemplos da dinâmica que tentamos implementar nas aulas. Numa outra altura, dois alunos da Galiza, vieram comigo até a Escola de S. João a fim de contactarem um aluno americano que tinha informações sobre hipóteses de trabalho.

Outro tipo de interacção é procurar que os alunos mais avançados procurem ajudar os menos avançados na língua.
Chamo sempre a atenção para a vida da Casa Grande, e de um modo muito especial, para o oratório, mas também para as salas onde decorrem aulas de Informática,Inglês entre outras. Mostro o carrinho que diariamente está disponível na Casa Grande e digo-lhes que são sempre bem-vindos para ali tomarem um chá e/ou comer umas bolachinhas. Isto acontece pelo menos sempre que vem um novo aluno, mas também vamos todos juntos, antes ou depois da aula.

Numa dessas idas, pediram-me para termos as aulas na Biblioteca. Assim fizemos durante dois ou três dias seguidos, mas estávamos muito apertados e voltamos para a sala do ATL. Eles adoram ficar na Casa Grande, e não fosse a sala da Biblioteca ser tão pequena, era ali que daríamos as aulas. Houve um período que levaram todos os dias livros da Biblioteca para casa. Aquelas "Anitas", por exemplo, foram todas lidas.

"Rostos", o tema do próximo projecto de cerâmica!